sábado, 24 de setembro de 2011

Lixo Extrardinário

SINOPSE
Filmado ao longo de dois anos (agosto de 2007 a maio de 2009), Lixo Extraordinário acompanha o trabalho do artista plástico Vik Muniz em um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografa um grupo de catadores de materiais recicláveis, com o objetivo inicial de retratá-los. No entanto, o trabalho com esses personagens revela a dignidade e o desespero que enfrentam quando sugeridos a reimaginar suas vidas fora daquele ambiente. A equipe tem acesso a todo o processo e, no final, revela o poder transformador da arte e da alquimia do espírito humano. Não que o cinema por si só já não seja uma arte e exista uma necessidade de enquadrá-lo (o filme) em algum lugar, a diferença aqui é que, desde o início, “Lixo Extraordinário” olha para o artista plástico Vik Muniz (talvez um dos maiores nomes do Brasil no exterior) e, por mais que pareça interessado naquela história, naquela aventura de passar dois anos de sua vida fazendo arte a partir do aterro sanitário do Jardim Gramacho, no Rio de Janeiro (e maior do mundo), não demora muito para se ver olhando para um grande mosaico humano formado pelos trabalhadores do local, os catadores.  O equilíbrio do filme é tão grande que esse conflito é praticamente invisível, é impossível enxergar a separação entre os temas, entre o criador, a obra de arte e os verdadeiros artistas (como Muniz parece sempre fazer questão de enfatizar, mesmo que de modo velado). “Lixo Extraordinário” trafega exatamente através dessa teia humana e sensível, que por um segundo “pinta” uma classe de pessoas desesperadas, párias perdidos nos restos que a sociedade produz, mas tem a humildade de logo depois enxergar essas pessoas com esperança e força. Durante todo tempo o espectador é convidado e viajar, não em pequenas histórias (o que se deixaria cair no clichê), mas sim em pessoas vivas, que acabam tendo a possibilidade de ver um pequeno fio de esperança aonde se agarrar. Mais ainda, “Lixo Extraordinário” tem a força, e a segurança narrativa, de, em certo momento, discutir até o quanto realmente essas pessoas mudaram diante daquilo, diante da possibilidade de olhar, não só para a beleza da arte feita justamente daquilo que, para eles é sustento, mas não parece mais servir para a sociedade. Em um terceiro momento, de modo mais sensível ainda, “Lixo Extraordinário” acaba até receoso se sua presença é benéfica para aquelas pessoas, não por demagogia, mas por uma humildade que carrega o filme. O documentário, uma produção em parceria do Brasil com o Reino Unido, tem personalidade o suficiente para não se deixar cair no paradoxo entre o lixo e a arte, entre o leilão em Londres e os barracos rodeados pelo próprio lixo com porcos chafurdando ao ar livre, nem parece preocupado em se tornar preciosista com suas imagens (por mais que em certos momentos se permita observar o trabalho dos catadores como composições muito mais artísticas), o filme parece sim, rumar em busca do “fator humano”. Acompanhando um dos catadores indo trabalhar a câmera do trio de diretores observa o personagem bradar sobre o caminhão que “A luta é grande, mas a vitória é certa”, palavras sábias, que escorregam através de um sorriso sem dentes, atropelada pela falta de escolaridade (como o próprio faz questão de lembrar), mas que brilham com os olhos marejados de esperança e do orgulho de estar ali fazendo um trabalho honesto. É fácil o espectador dar de cara com a surpresa desses momentos e perceber que a consciência, tanto de vida quanto ecológica (que está tão em voga), às vezes se descobre muito mais forte em lugares que ninguém imagina. Em outros momentos, sobre uma montanha enorme de lixo o escuro do cinema é presenteado com uma alusão entre Maquiavel (encontrado todo “chorumado” e secado atrás de uma geladeira) e a situação do Rio de Janeiro, quem faz a comparação é Tião, presidente da Associação de Catadores que ele próprio criou para ajudar a classe (e o mesmo que estampa o pôster do filme posando como o famoso quadro “A morte de Marat”, do pintor francês Jacques-Louis David).
produção em parceria do Brasil com o Reino Unido, tem personalidade o suficiente para não se deixar cair no paradoxo entre o lixo e a arte, entre o leilão em Londres e os barracos rodeados pelo próprio lixo com porcos chafurdando ao ar livre, nem parece preocupado em se tornar preciosista com suas imagens (por mais que em certos momentos se permita observar o trabalho dos catadores como composições muito mais artísticas), o filme parece sim, rumar em busca do “fator humano”. Acompanhando um dos catadores indo trabalhar a câmera do trio de diretores observa o personagem bradar sobre o caminhão que “A luta é grande, mas a vitória é certa”, palavras sábias, que escorregam através de um sorriso sem dentes, atropelada pela falta de escolaridade (como o próprio faz questão de lembrar), mas que brilham com os olhos marejados de esperança e do orgulho de estar ali fazendo um trabalho honesto. É fácil o espectador dar de cara com a surpresa desses momentos e perceber que a consciência, tanto de vida quanto ecológica (que está tão em voga), às vezes se descobre muito mais forte em lugares que ninguém imagina. Em outros momentos, sobre uma montanha enorme de lixo o escuro do cinema é presenteado com uma alusão entre Maquiavel (encontrado todo “chorumado” e secado atrás de uma geladeira) e a situação do Rio de Janeiro, quem faz a comparação é Tião, presidente da Associação de Catadores que ele próprio criou para ajudar a classe (e o mesmo que estampa o pôster do filme posando como o famoso quadro “A morte de Marat”, do pintor francês Jacques-Louis David). 
Mais ainda,“Lixo Extraordinário” tem a força, e a segurança narrativa, de, em certomomento, discutir até o quanto realmente essas pessoas mudaram diante daquilo,diante da possibilidade de olhar, não só para a beleza da arte feita justamentedaquilo que, para eles é sustento, mas não parece mais servir para a sociedade.Em um terceiro momento, de modo mais sensível ainda, “Lixo Extraordinário”acaba até receoso se sua presença é benéfica para aquelas pessoas, não pordemagogia, mas por uma humildade que carrega o filme. esperança. São essas lagrimasverdadeiras que talvez movam o filme, o choro de Tião em Londres vendo suaimagem ser leiloada e percebendo que ali estava o resultado de seu sonho.Aquele lugar que, provavelmente, nem em seus maiores desejos se enxergouchegando, o mesmo que é posto à prova quando vê sua Associação ser roubada, omesmo lugar que ele, hoje, pode falar que chegou. E do mesmo jeito que “LixoExtraordinário” fecha esse ciclo ao mostrar no começo o artista Vik Muniz comoconvidado em um talk show e, no fim, o próprio Tião ocupando o mesmo lugar nosofá, faz com que o espectador olhe para a arte contemporânea não só como,simplesmente, arte, mas sim artistas, histórias, pessoas e contexto,transformações e conceitos, que nesse caso é o de fazer com que aquelescatadores ganhem o mundo como os seres humanos que são, ou até como obras dearte que se tornaram.
TAREFA
Responda os questionamento editado suas respostas no blog .
Identifique seu nome completo e turma .
1-O que é cidadania?
2- Como a arte serviu de insiturmento para valorizar a vida e a cidadiania:
3-Arte de Vick destacou a desigualdade social de que forma?
4-“ Catadores” seria a palavraser para aquelas pessoas, explique .
5- Qual a mensagem que o artista nos deixa refenrete a arte social e seu papel na sociedade?
6- Lixo Extraordinário- O titulo do documentário faz uma referencia ao extraordinário  explique:
7- No documentário, fica claro a importância dos catadores e com a mesma clareza, podemos perceber que apesar de poucas condições, alguns estão empenhados em mudar, em crescer e não apenas conseguir exercer sua cidadania, como também mudar de vida. A vida destas pessoas muda com a presença da arte em suas vidas.
8- O trabalho de Vik foi o que faltava para alguns tomarem coragem e realmente mudar, ele mostrou que suas vidas podiam
ser diferentes, mas ao mesmo tempo, para os que decidiram ficar no aterro, eles passaram a lutar por seus direitos. Comente e cite exemplos.
9- O filme é mostrado como uma “lição de moral”, dizendo que não importa o trabalho ou profissão que uma pessoa exerce, ela não deixa de ser um cidadão igual a qualquer outro. E o quanto a arte pode ser agente de questionamento e de transformação social. Descreva uma cena do documentário que retrata a afirmação acima:
10-Observando as  obras realizadas e faça um comentar no dento do aspecto artístico.
1º Tião Marat-Sebastião, presidente da ACAMJG.
2º Retrato de Suellen
e outros.



sábado, 17 de setembro de 2011

Dica de livro para pais e educadores

Miinha dica de livro é Pais e Educadores  de alta performance de Içami Tiba
Pais e professores que construírem tais cidadãos estão formando a sociedade do futuro, plena de civilidade e sabedoria.
Como preparar hoje o homem de amanhã?
Como educar para um futuro que desconhecemos, e que está em contínua evolução?


Pais e professores que construírem tais cidadãos estão formando a sociedade do futuro, plena de civilidade e sabedoria. Quando deixamos de ensinar, estamos construindo a ignorância e impedindo nossas crianças e jovens de dar o Passo Além .

Acesse e assite o vídeo
http://www.youtube.com/watch?v=nuYMj3qAwQY

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Aves e Educação

Esse video é uma reflexão sobre o ato de educar.
Aproveite e comente.
O Video é uma reflexão sobre nossas ações.
O que realmente queremos???
Vamos rever nossa vida????

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Filme Um Sonho Possível

Trabalho formativo de  transdicisplina : ARTE- SOCIOLOGIA FILOSOFIA-LÍNGUA INGLES e LÍNGUA PORTUGUESA
Tema gerador: filme 'Um Sonho Possível',. Baseado em fatos reais (a vida do jogador Michael Oher, hoje na NFL).
Resumo da obra:
O  adolescente Michael Oher (QUINTON AARON) sobrevive sozinho, vivendo como um sem-teto, quando é encontrado na rua por Leigh Anne Tuohy (SANDRA BULLOCK). Tomando conhecimento de que o garoto é colega de turma de sua filha, Leigh Anne insiste que Michael — que veste apenas bermuda e camiseta em pleno inverno — deixe-a resgatá-lo do frio. Sem hesitar por um momento sequer, ela o convida a passar a noite em sua casa. O que começa com um gesto de bondade evolui para algo maior, pois Michael passa a fazer parte da família Tuohy, apesar de terem origens bem diferentes. Vivendo no novo ambiente, o adolescente tem de encarar outros desafios. E à medida que a família ajuda Michael a desenvolver todo o seu potencial, tanto no campo de futebol americano quanto fora dele, a presença de Michael na vida da família Tuohy conduz todos por uma jornada de autodescoberta.
1- Você está mudando a vida dele, não ele é que está mudando a nossa. Explique essa colocação observando o lado filosófico da questão:
2-Tem onde ficar essa noite, e não  tente mentir  para mim. A personagem da mãe  destaca essa preocupação com o menino devido a que fator?
3-Nunca tive isso? Diz Michael.
-Um quarto. Mãe adotiva...
-Não uma cama..... Diz Michael.
Nesta afirmação vemos que não é só o Brasil que tem um descuido para com as crianças e adolescentes de mães tomadas na drogadição, mas que a grande  potencia dos Estados Unidos também  tem esse fator social presente.  Faça um breve comentário sobre esse fato.
4-Michael não é o melhor dos alunos. Suas nota é baixa para qualquer padrão, mas fica difícil saber quanto é sua culpa e quanto da culpa cabe aos professores em lhe explicar a matéria. De qualquer forma, ele é abençoado com um corpo forte e ágil o suficiente para bloquear qualquer pessoa que queira chegar perto de seu quaterback (o jogador que lança as bolas, para quem não sabe). Vantagem que não pode deixar de ser aproveitada. A única dificuldade é que proporcionalmente ao seu tamanho é a vontade de Michael de não machucar ninguém. Sabendo dessa informação podemos concluir que o esporte  dentro das classes populares pode ser uma grande ferramenta  para a retirada das crianças das ruas. Como você vê este aspecto social:
5-Em vários momentos de “Um Sonho Possível”, o espectador é jogado para fora do cinema. A sensação é de já termos visto aquilo mais de uma vez, muito embora possa ser difícil lembrar em qual situação. Isso ocorreu com você justifique:

6-A história de Michael é espetacular, de superação, humana, viva. Aconteceu de verdade, talvez se te contassem num bate papo rápido você nem acreditasse. Você conhece outros caso de superação nos conte:

7-Michael é o menino pobre da periferia que muda de vida quando uma mulher resolve ajudá-lo. Isso na realidade seria possível ou você já soube de história semelhante.
8- Qual uma mulher resolve ajudar um garoto sem paradeiro, sem família, sem roupas, sem nada. Porque ela fez? Culpa? De quê? Pura solidariedade? Você se pergunta durante ou após o filme esses questionamento, justifique:

9- 10-Escolha uma das colocações sobre o filme e realize um posicionamento crítico sobra a abordagem feita:
a- Aí fica difícil do espectador se projetar nela. Claro, pessoas costumam se sensibilizar por outras de menor nível social, mas daí a botar o garoto em casa e dar de tudo é demais..
b- A condução da história e a trajetória bem sucedida de Michael seguem seu caminho, sempre nos mostrando lições interessantes de vida, de superação, porém mais pela força que a própria história tem do que pela trama que é vista na tela.

C-A família, vendo o talento do rapaz, vai contratar uma professora particular para ajudar Mike.


d- Um Sonho Possível é um filme que enaltece a “bondade cristã”, a ascensão social através do esporte e que trata os problemas sociais com delicadeza

e - Ensinar e educar implica em responsabilidades: pedagógica, política e moral, dentro e fora da escola; implica ainda na responsabilidade do coletivo, dos educadores, de civilizar a nova geração que irá povoar o mundo.

Ler e responder os dez questionamentos.

Você pode postar sua reflexão aqui no blog  suas repostas com identificação de nome.
Prof: Cátia

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Sala de Aula Interativa -Cátia Kíster

      A Internet, além de permitir o compartilhamento e o acesso a um universo de informações, favorece a integração de equipes para trabalho cooperativo, estejam elas em qualquer tempo ou lugar - fator que a diferencia de qualquer outra inovação tecnológica surgida nos últimos tempos e que vem alavancando a Educação a Distância. Nos últimos anos, muitas instituições, universidades e empresas iniciaram a produção de sistemas gerenciadores de cursos, chamados  LMS -  Learning Management System , para o oferecimento de cursos on-line. Esses sistemas têm evoluído muito, embora, do ponto de vista pedagógico, os cursos ministrados persistam no modelo tradicional de ensino, subutilizando a Internet. O livro "Sala de Aula Interativa", uma nova sala de aula, sendo, portanto, uma excelente referência para quem deseja trabalhar com a Educação à Distância, baseada na Web. Ele apresenta a educação via Internet como um grande desafio para o professor acostumado ao modelo clássico de ensino da sala de aula presencial. Aponta que são dois universos distintos, no que se refere ao paradigma comunicacional dominante em cada um: enquanto a sala de aula tradicional está vinculada ao modelo unidirecional "um todo”, que separa emissão ativa e recepção passiva, a sala de aula on-line está inserida na perspectiva da interatividade entendida como colaboração "todos-todos" e como "faça você mesmo". Silva alerta para a dificuldade do professor: "Não é fácil sair de um paradigma de ensino, baseado no falar-ditar do mestre e na repetição do que foi dito por ele, para a interatividade da Internet; por isso, violenta-se a natureza da nova mídia".Desenvolver cursos baseados na Web que traduzam uma pedagogia diferenciada  requer, além das ferramentas, uma postura educacional inovadora, no sentido de permitir a participação e a cooperação dos aprendizes na construção do conhecimento. Além da possibilidade de interatividade, a Web facilita ao aluno buscar o conteúdo que mais lhe interessa, interferindo no próprio curso. Isso deixa clara a possibilidade de o aluno sair da condição de espectador (reduzido a olhar, ouvir, copiar e prestar contas) para a de sujeito participativo que cria, modifica, constrói e torna-se autor da aprendizagem. Cabe ao  professor orientá-lo na coleta das informações, visando desenvolver novas competências e habilidades. Podemos dizer que o  "apresentador que separa palco e platéia, o professor passa a arquiteto de percursos, mobilizados das inteligências múltiplas e coletivas. No ambiente on-line o professor, no lugar da memorização e da transmissão, deve propor a aprendizagem aos alunos, modelando os domínios do conhecimento como espaços abertos à navegação". O aluno aprendeu com o "controle remoto da tv, com o joystick do videogame e agora aprende como o mouse".  Esse trajeto resulta em "migração da recepção passiva para uma nova recepção que evita acompanhar argumentos lineares que não permitem interferência, agregação, modificação" Completando essas ideia recomenda-se: "para não violentar esse aluno e também a Internet, o professor precisa aprender com o webdesigner e não mais com o apresentador de tv, que é um narrador que atrai o espectador de maneira mais ou menos sedutora para sua récita, o professor-informata constrói uma teia de territórios abertos a navegações e dispostos a interferências, a manipulações, permitindo que o aluno construa seus próprios mapas e conduza suas explorações. O professor precisa perceber, enfim, que a tela da tv é para assistir e a tela do computador é para interagir".Finalmente, lhes  apresenta o "Parangolé" do Oiticica como referência para o professor aprender a promover a interatividade tanto na sala de aula on-line, como também na sala "infopobre", presencial. O Parangolé é a simbolização da participação ativa do espectador, solicitado a interagir e a completar os significados, tal como acontece na Web, quando o aluno, estimulado pelo professor, troca suas experiências com outros participantes, num processo cooperativo, de interferência e, mais que isso, de co-autoria.